O excesso de informação que devora o homem. Bom, a peça com a Drica Moraes, que eu assisti na sexta-feira falava disso e de um pouco mais. Tudo bem que não foi uma peça incrível, mas vale pela atuação da Drica. O texto da Patrícia Melo cai um pouco ao longo da peça. Tem seus clichês, mas o que não tem? É um pouco pretensiosa, esse negócio de tentar “refletir a socidade contemporânea” cansa.
Eu sabia que o monólogo não seria lá essas coisas, mas eu tinha que ir ver a Drica. Apesar de todos os exageros na atuação, eu gostei muito.
Questões filosóficas, guerra dos sexos, tarja preta, preocupação materna, salto alto eram alguns assuntos em voga na peça. A maior parte disso tudo era tratada com certo tom de humor interessante. Até gostei da personagem falando da superioridade feminina, coisa que eu geralemente reprovo. A atriz consegue conduzir bem. A intenção era fazer rir, principalmente no caso de mulheres que pensam dessa forma. Eu ri, porque acho um pouco patético isso de disputa entre mulheres e homens.
O que me ganhou dentro disso tudo foi o título do livro de autoria da personagem, “Acertando as Contas com Aristóteles”.
Em resumo, só vá se você gosta dos textos da Patrícia Melo ou da Drica ou do Maneco Quinderé, o maestro das luzes.
Otras Cositas Más 