Ele tinha um cheiro forte e não conseguia fazê-la feliz. Tentava cozinhar para satisfazê-la, mas a comida era ainda pior do que a falta de gestos românticos e a pouca habilidade na cama. O rapaz tinha uma mania estranha de prometer uma coisa e logo quebrar a promessa. Disse que queria casar-se com ela, mas logo falou que era melhor que eles fossem com calma. Depois disse que não tinha intenções de traí-la, uma semana mais tarde, estava comprometido com outra, engravidara uma terceira e enganava mais duas. Ela não entendia, porque depois de um tempo, ele começou a jurar amor. Tudo culpa dessa coisa de família desregulada. O pai nunca ligou pra ele, a mãe tentava, mas não conseguia controlar os impulsos do filho. Ela tentou salvá-lo, mas ninguém consegue salvar ninguém. Só ficou mais triste, mais magra, mais presa na própria dor e não deu em nada. Ele continuava a mentir e ela continuava a chorar. Até o dia em que descarregou o revólver calibre 38 na cabeça dele e depois foi para uma festa. Não sei se vive em paz, mas parece melhor.
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d+
essa mania de escrever e não revisar, fazer tudo no fluxo de consciência. tinha tanto erro bizarro nesse texto, mas agora ele tá redondinho.
Ai, como você é popular.
q
ow, dá pra atualizar pf?
atualizado. bem mais ou menos, mas atualizado.